segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Filme "REIDY, a construção da utopia" ganha trailer oficial e material de divulgação em mobiliário urbano

Espalhado pelas grandes cidades, existem painéis em pontos de ônibus, atrás de bancas de jornal e outros pontos que, muits vezes, não lembramos que existem, mas quando vemos algo interessante nos chamam a atenção. Esse é o caso dos painéis de divulgação do filme "REIDY, a construção da utopia", que já estão espalhados pela cidade.

Painel de banca de jornal
O longa e  ntra em cartaz no dia 11 de novembro em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Juiz de Fora e Fortaleza. Com direção de Ana Maria Magalhães, "REIDY, a construção da utopia" recebeu o prêmio de melhor documentário de longa-metragem no Festival do Rio 2009, ganhou o Prêmio "Pólis" no Cine Eco Seia 2010, em Portugale, e tem depoimentos de Paulo Mendes Rocha, Lucio Costa, Carmen Portinho e Roland Castro.

Veja abaixo, em primeira mão, o trailer do filme, com pré-estréia hoje no Unibanco Arteplex, no Rio de Janeiro.



FICHA TÉCNICA
2009, 35mm, 77 minutos
DIREÇÃO, ROTEIRO e PRODUÇÃO: Ana Maria Magalhães
PRODUÇÃO: Clear Channel
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA : Dib Lutfi
DIREÇÃO DE ARTE: Carlos Liuzzi
Edição: Marcelo Pedrazzi
SOM: Dolby Digital
EDIÇÃO DE SOM: Beto Ferraz
PESQUISA: Adriana Cursino
DISTRIBUIÇÃO: Espaço Filme

Sinopse:

Nascido em Paris e radicado no Rio, o urbanista Affonso Eduardo Reidy é um dos pioneiros da arquitetura moderna. Em projetos notáveis, como o Conjunto Habitacional do Pedregulho, com o qual ganhou a Bienal de 1953, e o Museu de Arte Moderna, Reidy apresenta apuro arquitetônico e elege o homem como o centro de suas atenções.

O filme ‘Reidy, a construção da utopia’ aborda a sua trajetória desde os anos 30 até a construção do Aterro e Parque do Flamengo, em que retoma a cidade como tema central de sua arquitetura. Textos do próprio arquiteto nos contam suas alegrias, decepções e vitórias, além da iluminada contribuição para o Rio de Janeiro nos tempos modernos.

Sua obra é debatida nas entrevistas exclusivas do urbanista Lucio Costa, para quem Reidy era o mais elegante e civilizado de sua geração, da engenheira Carmen Portinho, parceira no Pedregulho e no MAM, do arquiteto Paulo Mendes da Rocha que o relaciona ao urbanismo contemporâneo, e do francês Roland Castro que apresenta um contraponto entre Paris e o Rio.

Com uma arquitetura generosa e alegre, de significação pública, social e estética, que proporciona bem estar e contato com a natureza, Reidy faz parte do cotidiano dos brasileiros. O filme resgata do anonimato um arquiteto popular, como atesta o sucesso do Parque do Flamengo, espaço amplamente utilizado e marco da cidade.

A atualidade de sua obra permite abordar, entre outros temas, o problema da habitação com o crescimento das favelas, o apartheid urbano na divisão entre bairros ricos e pobres, a função social da arquitetura e a capacidade de ação da utopia em transformar o que se pensa e deseja em realidade concreta e construída.

No momento em que a crescente importância das cidades no desenvolvimento dos países valoriza mundialmente o urbanismo, o trabalho de Reidy nos revela o quanto a arquitetura é decisiva para a vida dos habitantes das cidades.

Ao construir a paisagem urbana do Rio, Reidy promove a sua transformação em cidade moderna. Seu trabalho nos revela como a arquitetura é decisiva para a vida dos habitantes das cidades.

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